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20 abril 2016

A Linha que une

A Linha que une 

A Foz Côa Friends – Associação, promoveu, no dia 26 de Março, Sábado de Páscoa, uma acção com o tema “ A Linha que une “. 



Às 8h 30m, o Comboio Turístico, por duas vezes, transportou, em animado convívio, os participantes do Centro Histórico de Foz Côa para o Museu do Côa onde os aguardavam os restantes. Mais de duas centenas de ‘almas‘ trocaram sorrisos, ouviram a organização e receberam as belíssimas t-shirts, gentilmente oferecidas pela Autarquia. O apoio e diálogo dos Senhores Vice-Presidente Dr. João Paulo e do Dr. António Jerónimo foram gratificantes. Bem hajam. 



O Museu franqueou-nos as portas, com competentes e gentis Guias que, em grupos, nos deleitaram juntando as explicações à vista do acervo.
“A Linha que une“ o Museu do Côa ao Centro de Alto Rendimento de Canoagem e Remo do Pocinho – Foz Côa; A Linha que une a Cultura ao Desporto, através de uma paisagem deslumbrante em que as águas dos rios Côa e Douro se beijam e sussurram segredos aos visitantes. A vista enche-nos a alma e a alegria brota nos sorrisos que partilhamos.


Fotografia de Vitor Santos

Fotografia de Vitor Santos



Iniciámos o percurso pedonal deixando o Museu crentes que, se pudesse, também este iria connosco. “Não, tu ficas e cumpre a tua função …” assim o queira quem puder. A simpática e competente equipa da Cruz Vermelha deu-nos apoio e confiança acompanhando-nos. Bem hajam. 

A descida do monte lembrou-nos o saudoso Camões quando, nos Lusíadas, os companheiros disseram a Veloso que descia a correr fugindo dos naturais que “aquele monte é mais fácil de descer do que de subir“, retorquindo este que “mais depressa vim porque sabia que estáveis cá sem mim“. 




A nossa pressa, refreada pela vontade de captar deliciosas imagens que as máquinas fotográficas, num som que lembrava o partir da amêndoa, registavam, ia-se satisfazendo. Calma, convívio, troca de informações e amiudadas vezes trocando de interlocutor. Assim, também, nos enriquecemos.

A Linha parecia chorar, aos nossos pés, despojada de alguns carris e travessas, as existentes carcomidas, calhaus de todos os tamanhos e feitios, silvas e arbustos enlaçados; Em breve voltarás a sorrir; estamos crentes. 




Fotografia de Sandra Fernandes



O Douro espraiava-se sobranceiro e belo acompanhando-nos até ao nosso destino, o Centro de Alto Rendimento de Canoagem e Remo; aqui chegados fomos recebidos pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal, Eng Gustavo Duarte, que se juntou à iniciativa que apoiou.




A merenda foi partilhada, provada a bebida do vizinho, um estalo de lábios e …’muito bom‘, correspondido com um sorriso. Diga quem souber, ‘porque será que a merenda do vizinho é sempre melhor que a minha?‘ Satisfeitos, fomos guiados pelo Eng. Branquinho, a quem agradecemos, na visita ao Centro de Alto Rendimento, um dos melhores do mundo, pela belíssima, tranquila, ampla e comprida albufeira, pelo enquadramento paisagístico, pelo equipamento e acolhimento pessoal; os quarenta alemães juntos aos australianos e atletas de outras nacionalidades perfaziam os oitenta ocupantes. Esta Instalação, tal como o Museu, além dos prémios que já ganharam, vão arrecadar muitos mais.









“Não há bem que sempre dure…” e esta acção, forçada pelo relógio, terminou. O autocarro, em sucessivos ‘vai e vem‘ , transportou-nos à origem.
Agradecemos à Câmara Municipal, ao Museu, ao CAR, à Delegação do Côa da CVP, à Mobiladora Mimosa e a Todos os que contribuíram para tão belo evento. Aos Companheiros de caminhada partilhamos um sorriso, crentes que o prolongaremos em breve.
Bem hajam.

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