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18 janeiro 2012

Exposição “Ribadelago, a morte de uma aldeia”

 De 22 de Janeiro a 19 de Fevereiro

Sala de Exposições do Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa



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“No fatídico dia 9 de Janeiro de 1959 uma forte enxurrada engrossou o caudal das águas do rio Tera, um afluente do Douro, e rebentou o dique da Barragem Hidroeléctrica de Moncabril, engolindo quase por completo a aldeia de Ribadelago, aninhada junto ao grande Lago de Sanábria, a 14 quilómetros da cidade de Puebla de Sanábria.

Parte da localidade ficou submersa. E também dividida em duas, pois a impetuosidade das águas arrastou a ponte que fazia a ligação entre as margens. Os prejuízos materiais foram incalculáveis, mas as perdas humanas tiveram um saldo dos mais negros da história das catástrofes naturais no país vizinho: 144 mortos, famílias inteiras destroçadas, pessoas desaparecidas e dezenas de feridos.

(…)

A desgraça deixou marcas em todo um povo, houve transformações no espaço físico, do processo de reconstrução nasceu uma aldeia nova, com amarguras velhas. Seguiu-se adiante, mas com muito pesar. São anos atrás de anos recordando esses momentos, é doloroso, quase todos os sobreviventes perderam alguém, é difícil não chorar ao ver as fotografias"

Fonte: JN (11/01/2009)


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