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27 abril 2011

Douro defende reactivação da Linha do Douro entre Pocinho e Barca d’Alva

Fotografia da responsabilidade deste blogue

Abril 25, 2011
Posted in: Notícias

O chefe de Estrutura de Missão Douro (EMD), Ricardo Magalhães defende que a reactivação do troço da linha do Douro entre o Pocinho e a Barca d´Alva e o consequente prolongamento para Espanha não pode ficar no esquecimento, pois no seu entender trata-se de uma iniciativa de interesse regional e um projecto que não pode ser “arquivado”e muito menos “enterrado”.
“Admitimos que faz sentido reprogramar o projecto e reprogramar os investimentos públicos à luz da conjuntura económica que o país atravessa. Este projecto de recuperação do troço da linha do Douro continua a ser vital para a promoção do interior”, acrescentou o chefe da EMD.
A iniciativa já assumida pelo Governo espanhol envolve as autarquias da região, a administração regional desconcentrada e ao mesmo tempo abarca os produtores da paisagem e promotores turísticos e vinícolas, com o apoio incondicional dos movimentos cívicos espanhol, Associação tod@via, e português,   Amigos do Concelho de Foz Côa (ACFC).
“A conjuntura não pode penalizar os que já foram penalizados no passado. Não podendo a região ser mais penalizada, este projecto tem que fazer parte da agenda de quem tem capacidade de decidir”, frisou Ricardo Magalhães.
Por seu lado António Martinho, da Turismo do Douro, defende que a reabertura da linha do Douro entre o Pocinho e Barca d’Alva poderia ser uma mais-valia para dar a conhecer aos turistas o Museu do Côa.
“Com a criação de um apeadeiro no troço da linha, as pessoas poderiam depois ser transportadas para o Museu do Côa através de um funicular, teleférico de um sistema rolante, já que distancia não é muita,” defendeu o responsável.
Esta posição ganha um novo fôlego numa altura em que em ambos os lados da fronteira florescem os movimentos cívicos cujo objectivo central é a reactivação do troço de linha férrea.
A linha do Douro, idealizada há mais de uma centena de anos para ligar o Porto a Salamanca, é caracterizada, nos 20 quilómetros que separam a fronteira (Barca d’Alva) à localidade vizinha de “La Fregeneda”, pelos seus 20 túneis e 13 pontes, construídos nos finais do século XIX, na maioria por portugueses.

Jornal Norte/Lusa

Mais informação em: Nova Guarda 

1 comentários:

Boa!
É importante que o assunto seja mantido na ordem do dia.
O Engº Ricardo Magalhães foi um dos signatários do Protocolo assinado no Pocinho e dele esperamos mais do que palavras simpáticas.
Justiça lhe seja feita: neste momento é o único dos signatários que mantém o assunto na ordem do dia.
Já não é mau mas ainda não chega para que se vislumbre algo de concreto em relação à concretização do objectivo de reactivação da linha.

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