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17 janeiro 2011

(….) infelizmente é esta a verdade...porquê?

Depois de ler os comentários ao “post” “Por onde pode começar?”, lembrei-me de imediato de um comentário que fiz no blogue coa-breca em 12/02/2010 a propósito da cheia do rio Douro, que (infelizmente) arrastou uma “coisa” orçada em cerca de 700.000 euros.
Naturalmente, que este “artigo de opinião” está desajustado no tempo, mas não estará quanto ao seu conteúdo, por isso, não resisti em o partilhar (na integra e sem alterações).


“ECLIPSE DA RAZÃO”
(Frieiras) 700.000 euros foram por água abaixo!


O que os fozcoenses ambicionam para as “FRIEIRAS”?

A resposta que terá a concordância da maioria da população não será muito divergente desta:
Transformar o lugar aprazível, com bons acessos; um amplo parque de estacionamento; uma ou duas infra-estruturas de cafetaria e se exequível de restauração (se possível, com peixinhos do rio – barbos ou bogas); um parque infantil; actividades lúdicas, nomeadamente os habituais barquinhos e outras que porventura alguém com mais imaginação do que eu possa alvitrar; manter o lugar vigiado, tratado e limpo.
Considero, que pouco mais do que isto é necessário para transformar as “Frieiras” num lugar mais atraente e confortável, dando-lhe a decência e utilidade por todos desejada.

A resposta dos “MEGALÓMANOS” é a que está à vista (se ainda está?).

Quero acreditar, que os tempos de ausência, sem ideias próprias, de esbanjamento de dinheiros de todos nós, aplicados em “pequenos/grandes” luxos, nas festas de modelos importados e em eventos caríssimos que nada deixaram, tenham terminado.

Quem ama verdadeiramente Foz Côa, obriga-se a traçar outro rumo.
Não é necessário um “iluminado(a)” para saber, que a aposta no turismo deve ser essencialmente focalizada nas singularidades da região e não em surrealismos de autênticos “marcianos”. O turismo da região só tem a ganhar se estiver ligado às gravuras, ao vinho, à amendoeira, à gastronomia (tão rica e tão injustamente desamparada), aos rios (Douro e Côa) e tantos outros recursos naturais do Concelho. É isto, que constitui um dos eixos fundamentais para o desenvolvimento do Concelho.
Há que dotar urgentemente a cidade com uma infra-estrutura hoteleira capaz. Tenho a certeza que qualquer investidor que tivesse uma ajuda de € 700.000 teria arriscado de imediato nesta cidade.
Saliento ainda, a necessidade de desenvolver um protocolo entre a Câmara e o Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC), para que as visitas aos vários sítios com gravuras, não se limite apenas e só à “visita das gravuras” (os visitantes chegam de manhã, entram nos jeeps, visitam as gravura, saem dos jeeps, entram nos seu carros e regressam às suas casas), este serviço tem que ter necessariamente uma complementaridade, a criação de uma oferta turística mais abrangente, para que “obrigue” os visitantes a permanecer algum tempo no concelho, dinamizando o comércio e deixando alguma mais-valia nesta cidade.
Apesar de Foz Côa ser uma terra que gosta e sabe receber quem a visita, tem que se tornar mais “ambiciosa”, tornando-se uma cidade atractiva, repito, fixando o mais tempo possível os seus visitantes, pois, só assim conseguirá que o dinheiro circule por estas bandas.
Se criarmos as condições para que possamos oferecemos o que temos de melhor, o resto surgirá espontaneamente.
Apenas um “pretenso” contributo, peço desculpa se estiver errado.
Um abraço
João Pala
A fotografia foi “retirada” do blogue coa-breca, espero que o seu autor (que desconheço), não veja qualquer inconveniente nesta “usurpação”.

1 comentários:

Para além do que foi já referido anteriormente por alguns membros deste Blog, acrescentaria o seguinte: Para quando a criação de um parque de campismo, pensando essencialmente nas camadas mais jovens,à semelhança do que acontece noutras localidades, que não possuiem nem por sombra, as condições que o concelho de Foz-Côa tem. Poderão porventura dizer, que não seriam os jovens que trariam a tão aclamada "mais valia" à terra, mas decerto trariam animação, movimento e a jovialidade que Foz-Côa tem vindo a perder. Penso haver condições ideais para o fazer. Acessibilidade por via férrea, reserva de água mais que suficiente para a prática de desportos náuticos,espaço e terrenos não faltam, faltaria talvez a necessidade de arborizar, devido às altas temperaturas que se fazem por vezes sentir...e sobretudo, alguma vontade em fazer.
Tenho conhecimento que este assunto foi discutido e pensado diversas vezes, mas até agora nada se conseguiu. Que pena!

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