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27 janeiro 2011

Arte Rupestre atrai visitantes.

Parece, ninguém ter dúvidas de que o Museu do Côa é um verdadeiro sucesso. Obra magnífica, museologicamente bens estruturado, com numero de visitas acima das expectativa, enfim, um Museu de visita obrigatória.

Eu, que vivo no Porto, posso testemunhar que o Museu do Côa já foi visitado por grande parte das pessoas que conheço e aqueles que ainda não o visitaram evidenciam uma grande vontade em o fazer.

Sou também testemunha, de que nenhuma dessas pessoas pernoitou em Foz Côa, a maioria nem tampouco fez uma refeição nessa cidade. Ora, esta situação tem que ser imediatamente invertida, tornando-se um objectivo prioritário na estratégia do turismo e desenvolvimento de Foz Côa.

Estou convencido que este é um dos principais problemas e necessidade do Concelho.

Aproveite-se este fenómeno para promover as muitas potencialidades turísticas do nosso concelho, as oportunidades perdidas não se repetem.

Enquanto continuarmos a ser uma região de “feudos”, dado primazia ao interesse individual em detrimento do colectivo, enquanto não houver imaginação e vontade politica para inverter certas situações, o futuro não é risonho.





Foz Côa: Um Concelho dos Patrimónios Mundiais from Slaven Bilic on Vimeo.

4 comentários:

Desde alguns anos, durante os meus passeios, várias pessoas que se cruzam comigo de carro, me têm perguntado se ainda falta muito para chegar ao restaurante do Artur de Carviçais ou ao Lareira em Moncorvo.
Este comentário vem a propósito da observação que fazes por os turistas não ficarem em Foz Côa a comer e a pernoitar indo para os concelhos vizinhos.
E porquê?
Salvo raríssimas excepções fora de Foz Côa come-se mais barato com a mesma qualidade. Isto é me dito por pessoas amigas que aqui param para comer.
Já agora deixo uma ideia aos homens da restauração: Mandem imprimir uns cartões com o nome do restaurante e um mapa com a sua localização a partir do museu e peçam na bilheteira para entregarem aos turistas que o desejem, a ver se assim começam a cativar os turistas que nos visitam.

boa noite a todos!
tenho vindo a seguir o blog e claro lendo as noticias e opiniões de todos os fozcoenses, o Museu sem duvida que é uma mais valia para todos nos e para o País.
eu trabalho no Museu e quando vou o restaurante almoçar vejo algumas pessoas "turistas" a almoçar junto a mim, o Museu ainda dá riqueza à terra e seria melhor os profissionais da restauração divulgarem mais a nossa arte isto é de todos e se calhar eles serram os mais interessados digo eu, sei também que em Foz Côa à um habito muito mau, que não fica nada bem é que algum comerciantes gostam de espetar a "faça" a alguns turistas é pena as pessoas não gostam disso é normal.
quanto o pernoitar, é uma falha muito grande que tem Foz Côa não tem camas suficientes, e não conheço alternativas para manter as pessoas por cá pelo menos um dia.
TEMOS DE SER NÓS DA TERRA A FAZER QUE ISTO VÁ PARA A FRENTEEEEEEEEEEEEEEEEE


um abraço Toni Nevado

Caro Toni Nevado,
Não há como conhecermos a opinião de quem está no terreno, por norma, são estas as mais avalizadas, por isso, a levar muito em conta.
Se me permite e sem querer contradizer o seu oportuno comentário, bem demonstrativo do seu interesse e empenho da causa “por um concelho melhor”, na minha opinião o âmago da questão não está propriamente no preço, mas sim na variedade e qualidade, isto é, quem visita Foz Côa, legitimamente pretende conhecer / apreciar um pouco da gastronomia da região, esta, está amplamente divulgada em vários sítios da Internet, onde podemos ler:
“GASTRONOMIA DE FOZ CÔA
A Gastronomia é bastante apaladada e rica em pratos variados. Vegetais frescos e frutos saborosos conferem às ementas o sabor natural dos produtos, assim como o seu potencial vitamínico da casca.
Comecemos pelo vinho que o vinho é requinte da mesa em dia de festa. Vinho branco ou tinto, encorpado ou forte, como todos os maduros genuínos do Douro.
O pão local de agradável sabor, de trigo ou de centeio, com que se bebe um “copo” acompanha bem o queijo, o chouriço ou as azeitonas, produtos regionais de grande qualidade.
O azeite é do melhor e pode acompanhar cozidos suculentos salteados com couves tenras, repolhos e grelos.
O peixe do Rio Douro e seus afluentes, a carne de porco, de cabrito ou de anho e a caça como o coelho, a lebre e a perdiz são pratos muito apreciados.
A fruta é variada no fim do Verão, os pêssegos carnudos, os figos de mel, os melões deliciosos, as laranjas e as uvas. Todavia, são os frutos secos em especial a amêndoa que fornecem a matéria prima para as especialidades culinárias mais requintadas: os doces de amêndoa, as súplicas, as lampreias de ovos e ainda os “coscorões”, os folares e as bolas toscas, livradas e picadas.”.
Esta informação parece-me correcta, e se peca é por defeito, dado que, a gastronomia de Foz Côa vais mais além do que por norma é divulgado.
Agora diga-me, quantos restaurantes conhece que tenham na sua ementa este tipo de produto?
A realização anual de um Concurso Gastronómico do Concelho de Foz Côa, que procurasse promover a qualidade e a diversidade da oferta gastronómica do concelho, dinamizar a área da restauração e melhorar a oferta turística, promovendo a gastronomia como património cultural.
Talvez, a realização de uma iniciativa deste tipo, incentivasse os empresários deste ramo a melhorar a sua oferta. Estes desafios, por norma são bem aceites, já que todos saem a ganhar, a região e os próprios empresário.
Quanto ao pernoitar, resta-nos ter esperança que alguém com visão e dinheiro, invista numa unidade hoteleira com características diferentes das já existentes, apontaria para um hotel 4 estrelas à semelhança do que acontece em Trancoso.
Agradeço o seu comentário, tanto, que suscitou esta minha reflexão.
Um abraço

boas!
tive a ler com atenção e gostei da opinião acho que falta iniciativa os fozcoenses isso era uma óptima ideia era uma mais valia para todos nós um grande abraço

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